A chamada "guerra dos portos", como está sendo chamada a competição de alguns Estados pela atração de volume maior de importações mediante vantagens fiscais, constitui um fator a mais a acentuar as compras externas de aço. Não há estatísticas sobre as quantidades do produto que entraram no país estimuladas por essa facilidade, mas estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que nos Estados que concedem tal benefício as importações de mercadorias diversas cresceram 648% entre 2001 e 2011, enquanto naqueles que não o fazem a entrada de bens importados aumentou 252% no período. Na conta dos estragos, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) calcula que o produtor nacional chega a pagar o dobro de ICMS em relação ao que pagam produtos importados, mesmo quando revendidos no país.
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