Fonte: Anvisa
A devolução dos dois contêineres, retidos no Porto de Suape, em Recife (PE), com cerca de 46 toneladas de material hospitalar usado, para os Estados Unidos foi adiada para o dia 21 de janeiro. É que a empresa Hamburg Süd, responsável pelo transporte do material, solicitou documento da Aduana Americana ou do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos confirmando que não terão qualquer problema com o retorno da carga aquele país.
A Alfândega do Porto de Suape já solicitou a documentação às autoridades dos Estados Unidos. Entretanto, como a empresa Hamburg Süd terá que enviar a confirmação para a matriz da companhia na Alemanha, o transporte dos containeres só poderá ocorrer no final de janeiro, data em que um navio da Hamburg Süd sai do Porto de Suape direto para os Estados Unidos.
Interdição
O material com lixo hospitalar de origem norte-americana está interditado no Porto de Suape desde outubro. A empresa “Na Intimidade”, responsável pela importação do material dos Estados Unidos, irá arcar com os custos da devolução.
Fraude
Para fraudar a Alfândega Nacional, a empresa “Na Intimidade” declarou às autoridades brasileiras que importava tecido de algodão com defeito. Entretanto, ficou constatado, após fiscalização da Anvisa, que a importação era referente a lençóis sujos com manchas características de sangue e dejetos biológicos com logomarca de vários hospitais norte-americanos.
Os contêineres foram indicados para inspeção física, após constatação de que o valor declarado pelo importador não era compatível com o volume e o tipo de carga.
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