quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Minas Gerais é reconhecido como livre de Newcastle pelo Chile

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Estabelecimentos mineiros ainda dependem de habilitação para começar a exportar carnes e material genético para o país sul-americano

O estado de Minas Gerais conquistou o reconhecimento de livre da doença de Newcastle (DNC) pelo Chile. A decisão foi comunicada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pelo Serviço Agrícola e Pecuário (SAG, sigla em espanhol) depois de uma missão realizada na região em maio de 2011.

Com o reconhecimento, o estado poderá exportar carne e material genético – como ovos férteis e pintos de um dia – para aquele país. O início das comercializações ainda depende de uma nova missão chilena para a habilitação de plantas frigoríficas, granjas e incubatórios de Minas Gerais.

Com o reconhecimento, o estado poderá exportar carne e material genético – como ovos férteis e pintos de um dia – para o Chile (Foto: Silvio Ávila)Outros três estados já haviam sido autorizados a enviar produtos do gênero para o Chile: São Paulo, Paraná e Santa Catarina. No final deste mês, técnicos do SAG devem inspecionar estabelecimentos paulistas para habilitar novas unidades para exportar.

Nos dois últimos anos, o Chile foi o quinto maior importador de pintos de um dia do Brasil em valores, com US$ 4,3 milhões. Segundo a União Brasileira de Avicultura (Ubabef), as exportações de material genético (matrizes) em 2011 totalizaram US$ 38 milhões, com um crescimento de 11,3% em comparação a 2010. O volume foi de 1,2 mil toneladas (+9,2%). Já as vendas internacionais de ovos férteis somaram US$ 81,9 milhões, com aumento de 11%, com embarques de 14,2 mil toneladas (+1,6%). Atualmente, o Brasil tem permissão para exportar material genético para 58 países. Entre os maiores mercados de destino estão Venezuela, Paraguai e Emirados Árabes.

A doença de Newcastle é classificada como emergencial e representa potencial de provocar grandes impactos econômicos (restrições comerciais) e sociais, além de comprometer a saúde das aves. A enfermidade não ocorre há mais de 10 anos em plantéis comerciais do país.

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