quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Rota de dólares para o Brasil

Fonte: O Globo
Negócios & CIA

Com a economia americana crescendo pouco, empresas e bancos dos EUA aumentam este ano as apostas no Brasil e, em especial, no Rio de Janeiro. Em março, executivos do banco de fomento Eximbank virão conversar com o governo do estado e com empresas fluminenses, dispostos a desembolsar US$1 bilhão em projetos. Será a primeira de uma série de missões comerciais que estão sendo programadas pelo Serviço Comercial Americano (USCS, na sigla em inglês). Em 2011, foram 12 visitas de empresários entre os dois países. Este ano, a meta é superar esses números.

O cônsul Alan Long, à frente do USCS no Rio, adianta que há projetos de organizar um roadshow de grandes empresas que operam por sistema de franquias. A ideia é reunir de oito a 12 companhias americanas com esse perfil, além de investidores brasileiros. "O evento deve acontecer ainda neste semestre no Rio, em São Paulo e em outras cidades do Brasil", estima Long. Há planos ainda de trazer missões comerciais de empresas do setor de automação da indústria automotiva do Meio-Oeste dos EUA. "O Brasil é um mercado muito bom, mas também tem seus desafios. Todos querem vir. Por isso, fazemos triagem para ver qual empresa tem potencial para crescer no país. No Rio, por exemplo, vemos oportunidades nos setores de energia, segurança, infraestrutura e tecnologia da informação", diz o cônsul.

Está sendo organizada também, continua ele, a vinda de uma companhia do Novo México, especializada em controle de poluição de águas. Rafael Lourenço, gerente de desenvolvimento de negócios do Conselho Empresarial Brasil-EUA, diz que está sendo criada uma agenda para acordos na área de energia: "Além do setor de petróleo, com o desenvolvimento tecnológico, estudamos uma missão com empresas voltadas para tecnologias verdes, como eólica e solar".

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