Fonte: Valor Econômico |
A ONU avalia que cresceu a vulnerabilidade dos países em desenvolvimento diante da desaceleração econômica das nações ricas. Ou seja, o deslocamento entre os dois grupos não é bem a realidade. Avalia que os emergentes e outros em desenvolvimento continuarão alimentando o motor da economia mundial, mas que o crescimento do grupo como um todo pode ficar em 5,4% em 2012, bem inferior aos 7,1% de 2010. Na América Latina, a expansão econômica será ainda robusta, mas desigual. Os países da América do Sul continuarão a ter queda no crescimento, com 3,6% de alta do PIB. As economias do Caribe, América Central e México crescem menos, por volta de 3%. Entre os grandes emergentes, a entidade global acha que o Brasil e o México podem sofrer de maneira mais visível com a desaceleração global. Isso dependerá do tipo de aterrissagem da economia da China, grande compradora de commodities brasileiras. Projeta também forte vulnerabilidade nos preços das commodities. Ainda mais que os investimentos no setor continuam em alta. Segundo a ONU, os contratos futuros em matérias-primas aumentaram de US$ 418 milhões em 2010 para US$ 2,6 trilhões em 2011. Esse aumento dramático nas transações eleva a desconexão entre movimento de preços e os fundamentos do mercado. |
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
América Latina terá expansão desigual; Brasil fica para trás
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