O governo
brasileiro quer acelerar a criação do Banco do Sul, uma instituição para apoiar
as nações sul-americanas em meio à atual crise internacional, informou nesta
quarta-feira o principal assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio
Garcia. "Acreditamos que o Banco do Sul deveria caminhar um pouco mais rápido e,
por isso, a presidente (Dilma Rousseff) pediu para acelerar o envio do projeto
ao Congresso", disse Garcia em reunião com correspondentes estrangeiros.
O Banco do Sul é
uma iniciativa da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) para fomentar o
desenvolvimento, as economias e as obras de infraestrutura na América do Sul, e
contará com um capital global de US$ 20 bilhões. A nova instituição deve ajudar
a região a se proteger em um momento em que o mundo enfrenta "uma crise de
crédito", explicou Garcia.
O Congresso da
Argentina converteu em lei, em setembro, o projeto que ratifica o convênio
constituído do Banco do Sul, que também foi aprovado por Venezuela, Equador e
Bolívia.
Argentina,
Venezuela e Brasil deverão desembolsar um capital inicial de US$ 2 bilhões em
cinco anos cada um; Equador e Uruguai de US$ 400 milhões e Paraguai e Bolívia de
US$ 100 milhões em 10 anos cada um.
A Unasul é formada
por Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai,
Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, e ganha cada vez mais força como um bloco
econômico da região. O Uruguai será anfitrião, no próximo dia 20, da cúpula de
chefes de Estado do Mercosul.
Nenhum comentário:
Postar um comentário