Os 17 países que usam o euro deveriam criar uma "união bancária" para que todos dividam o fardo em caso de colapso de uma instituição, declarou o braço executivo da União Europeia. Ontem, cresceu o nervosismo sobre a capacidade financeira da Espanha de proteger os bancos do país, acuados pelo colapso do mercado imobiliário local
Os 17 países que usam o euro deveriam criar uma "união bancária" para que todos dividam o fardo em caso de colapso de uma instituição, declarou o braço executivo da União Europeia. Ontem, cresceu o nervosismo sobre a capacidade financeira da Espanha de proteger os bancos do país, acuados pelo colapso do mercado imobiliário local.
A Comissão Europeia exortou o bloco a permitir que seu novo fundo de resgate empreste diretamente a bancos vulneráveis - em vez de obrigar o país de origem da instituição a negociar um pacote de socorro. A CE também deu a ideia de um fundo pan-europeu de garantia de depósitos, o que protegeria ainda mais governos isolados em caso da quebra de bancos.
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Com suas recomendações, a Comissão Europeia está comprando briga com países ricos da zona do euro - como Alemanha, Finlândia e Holanda - que, até aqui, rechaçaram qualquer iniciativa no sentido de assumir mais responsabilidade por problemas financeiros de seus parceiros mais fracos.
Um porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel, reiterou a oposição do país ao uso do Mecanismo Europeu de Estabilidade para injetar dinheiro diretamente em bancos.
Junto com as propostas para maior unificação econômica, a Comissão publicou recomendações econômicas específicas para os 27 países do bloco. O relatório pintou retrato particularmente sombrio para a zona do euro - até para membros relativamente fortes. A França, segunda maior economia do bloco (atrás só da Alemanha), foi alvo de especial pressão para efetuar novos cortes no orçamento, o que deve entrar em choque com os planos do novo presidente, François Hollande.
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