Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Brasil e Israel acertaram nesta quinta-feira (03) o lançamento, em julho deste ano, de um edital de cooperação para o financiamento de projetos a partir de US$ 500 mil na área de inovação. O objetivo é desenvolver de forma conjunta novas tecnologias com foco em TICs (tecnologias da informação e comunicação), ciências da vida (biotecnologia e fármacos) e aviônica.
O anúncio foi feito pelo secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Exterior, Nelson Fujimoto, durante a OCS National R&D Conference 2012, a maior feira de inovação de Israel e uma das maiores do mundo. “É uma fórmula vencedora, que une as competências de dois países para lançar no mercado internacional uma tecnologia nova. Trata-se de uma inovação em políticas públicas para o Brasil”, disse o secretário.
Principal palestrante do evento organizado pelo Gabinete do Cientista Chefe do Ministério da Indústria, Comércio e Trabalho de Israel, Fujimoto fechou o acordo em reunião realizada ontem com o cientista-chefe do Matimop (agência de desenvolvimento de inovação de Israel), Avi Hasson, e com o diretor-geral do ministério da Indústria, Comércio e Trabalho, cargo equivalente ao de secretário-executivo no Brasil, Sharon Kedmi.
Após o período de inscrição e seleção dos projetos, serão definidos os parceiros. Pelo lado brasileiro, quem financiará as pesquisas será o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os instrumentos de financiamento serão diferenciados para pequenas e médias e para grandes empresas. Pelo acordo, o tratamento dos projetos será similar nos dois países.
Israel mantém acordos semelhantes com Estados Unidos, China e países da União Européia. Essas parcerias já resultaram na formulação de 250 projetos inovadores. Com a China, a intenção israelense é desenvolver 25 projetos por ano. “Não é relação predatória. É uma relação ganha-ganha para os países e as empresas”, explicou o secretário Nelson Fujimoto.
Ciência Sem Fronteiras
Como parte da visita oficial ao país, o secretário de Inovação do MDIC visitou universidades israelenses para conhecer de perto o modelo de investimento em inovação que já rendeu a pesquisadores do país sete prêmios Nobel nos últimos dez anos. Segundo ele, as instituições israelenses têm uma relação diferente com a inovação. “Formam mão-de-obra, mas seu principal objetivo é pesquisa e desenvolvimento em tecnologia e inovação. Trabalham em sistema de transferência de conhecimento para o setor privado”, apontou.
O roteiro da missão incluiu a Universidade Hebraica de Jerusalém, a Universidade de Tel Aviv e o Instituto Israelense de Tecnologia, em Haifa. Sondadas pelo secretário, as três instituições demonstraram disposição em firmar convênios com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) para participar do Programa Ciência Sem Fronteiras, que prevê a concessão de bolsas para 100 mil pesquisadores brasileiros estudarem em outros países. O secretário fará a ponte entre as instituições e a Capes.
O anúncio foi feito pelo secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Exterior, Nelson Fujimoto, durante a OCS National R&D Conference 2012, a maior feira de inovação de Israel e uma das maiores do mundo. “É uma fórmula vencedora, que une as competências de dois países para lançar no mercado internacional uma tecnologia nova. Trata-se de uma inovação em políticas públicas para o Brasil”, disse o secretário.
Principal palestrante do evento organizado pelo Gabinete do Cientista Chefe do Ministério da Indústria, Comércio e Trabalho de Israel, Fujimoto fechou o acordo em reunião realizada ontem com o cientista-chefe do Matimop (agência de desenvolvimento de inovação de Israel), Avi Hasson, e com o diretor-geral do ministério da Indústria, Comércio e Trabalho, cargo equivalente ao de secretário-executivo no Brasil, Sharon Kedmi.
Após o período de inscrição e seleção dos projetos, serão definidos os parceiros. Pelo lado brasileiro, quem financiará as pesquisas será o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os instrumentos de financiamento serão diferenciados para pequenas e médias e para grandes empresas. Pelo acordo, o tratamento dos projetos será similar nos dois países.
Israel mantém acordos semelhantes com Estados Unidos, China e países da União Européia. Essas parcerias já resultaram na formulação de 250 projetos inovadores. Com a China, a intenção israelense é desenvolver 25 projetos por ano. “Não é relação predatória. É uma relação ganha-ganha para os países e as empresas”, explicou o secretário Nelson Fujimoto.
Ciência Sem Fronteiras
Como parte da visita oficial ao país, o secretário de Inovação do MDIC visitou universidades israelenses para conhecer de perto o modelo de investimento em inovação que já rendeu a pesquisadores do país sete prêmios Nobel nos últimos dez anos. Segundo ele, as instituições israelenses têm uma relação diferente com a inovação. “Formam mão-de-obra, mas seu principal objetivo é pesquisa e desenvolvimento em tecnologia e inovação. Trabalham em sistema de transferência de conhecimento para o setor privado”, apontou.
O roteiro da missão incluiu a Universidade Hebraica de Jerusalém, a Universidade de Tel Aviv e o Instituto Israelense de Tecnologia, em Haifa. Sondadas pelo secretário, as três instituições demonstraram disposição em firmar convênios com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) para participar do Programa Ciência Sem Fronteiras, que prevê a concessão de bolsas para 100 mil pesquisadores brasileiros estudarem em outros países. O secretário fará a ponte entre as instituições e a Capes.
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