A Argentina exigirá que as petroleiras do país operem campos de petróleo e gás a plena capacidade, informou a agência estatal Telam neste sábado, um dia após o governo cortar 461 milhões de dólares em benefícios fiscais anuais de empresas que atuam no setor de combustíveis.
A redução de incentivos fiscais anunciada na sexta-feira afeta a Petrobras, além de empresas como Panamerican Energy, de propriedade da BP e Bridas firmes locais; YPF, a unidade local da espanhola Repsol, e a Sinopec, da China.
O governo da presidente Cristina Fernandez culpa as empresas petrolíferas do setor privado pelo declínio da produção de óleo bruto do país.
A terceira maior economia da América Latina é cada vez mais dependente das importações de energia para atender a demanda de gás natural e petróleo, que subiu desde 2003, depois de uma profunda crise econômica.
"Eles deveriam chegar a uma capacidade total de gás e petróleo", disse o ministro do Planejamento, Julio De Vido, segundo a agência estatal.
Argentina está cortando algum transporte popular e subsídios de energia em uma tentativa de escorar sua posição financeira. O país sul-americano foi fechado fora dos mercados de capitais internacionais desde o seu padrão 2001/02 da dívida.
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