Resumo das principais notícias publicadas nos jornais brasileiros de hoje, relacionadas direta ou indiretamente com as relações econômicas internacionais.
DÓLAR TEM A MENOR COTAÇÃO DESDE 1999
O dólar renovou ontem a menor cotação desde o início de 1999 (mais especificamente, 18 de janeiro), quando o então governo Fernando Henrique Cardoso liberou o mercado cambial. A moeda americana encerrou a segunda-feira cotada a R$ 1,543, queda de 0,77%, conforme publicado na edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: O Estado de S.Paulo
EXPORTADORES PERDEM NEGÓCIOS NOS EUA
As empresas brasileiras já começam a perder negócios por causa do atraso na renovação do Sistema Geral de Preferências (SGP) dos Estados Unidos. Com a agenda do Congresso americano cada vez mais complicada, o SGP - que reduz tarifas de importação para alguns produtos dos países em desenvolvimento - expirou no final de 2010 e até agora não foi renovado. Levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Coalizão da Indústria Brasileira (BIC, da sigla em inglês) em Washington aponta queda expressiva nas exportações de pelo menos sete categorias de produtos que utilizam o SGP. Os porcentuais variam entre 18% e 97%, segundo noticiou o jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: O Estado de S.Paulo
MANTEGA AMEAÇA ADOTAR NOVAS MEDIDAS NO CÂMBIO
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deu ontem novo recado aos investidores que acreditam que a valorização cambial continuará firme no curto prazo. "Nós poderemos tomar novas medidas para impedir essa valorização. Não podemos antecipá-las, mas podem esperar", noticiou o jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: O Estado de S.Paulo
O BRASIL E A AMÉRICA LATINA
Artigo publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo ressalta a inexistência de uma estratégia mais clara e ambiciosa do País e a perspectiva de que uma evolução inercial do relacionamento leve à redução gradual do peso da região na agenda de política externa. Os países da América Latina vivem um momento muito positivo em sua história de desacertos políticos e econômicos. Eles conseguiram manter a estabilidade econômica, dispõem de uma variedade de produtos agrícolas e de minérios com forte demanda no exterior e têm um mercado interno em franco desenvolvimento pela emergência de uma vigorosa classe média. Segundo análise da Cepal, a América Latina e o Caribe cresceram 6% em 2010, quase o dobro da média global. Em 2011 a América do Sul se manterá acima da média, com uma expansão projetada de 4,5%.
Fonte: O Estado de S.Paulo
FMI PEDE AOS EUA QUE ELEVEM TETO DA DÍVIDA ''SEM DEMORA''
O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou ontem os Estados Unidos a elevarem "sem demora" o teto da dívida pública para evitar a perda de confiança do investidor e o rebaixamento da classificação de risco de seu passivo de US$ 14,3 trilhões. Caso contrário, acentuou o Fundo, haverá efeitos "amplos e negativos" ao resto do mundo, conforme publicado na edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: O Estado de S.Paulo
CONSELHO BRASILEIRO ASSINA ACORDO COM ARGÉLIA
O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Wellington Moreira Franco, assinou na semana passada, em Roma, na Itália, dois acordos de cooperação bilateral entre o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) e instituições similares da Argélia e da República Democrática do Congo. Pelos convênios, empresas, sindicatos, associações e entidades de classe poderão trocar experiências e até trabalhar juntas em temas que interessem aos países signatários.
Em discurso para integrantes da Associação Internacional de Conselhos Econômicos e Sociais e Instituições Similares (Aicesis), reunidos em Roma, Moreira Franco afirmou que os valores democráticos da liberdade, igualdade de oportunidades e participação popular devem ser levados pelos conselhos de desenvolvimento para outros fóruns internacionais. Ele lembrou que os conselhos são um instrumento importante para promoção da melhoria da qualidade de vida.
"Espanha e Portugal, por exemplo, países que tiveram longa experiência autoritária, têm nos seus conselhos de desenvolvimento instrumentos para mobilizar a sociedade, fomentar discussões e encontrar soluções que levem ao aperfeiçoamento democrático, à melhoria das condições de vida dos seus cidadãos", afirmou o ministro.
A proposta dos acordos assinados com a Argélia e com a República Democrática do Congo é que esses países e o Brasil possam trocar experiências em assuntos como desenvolvimento sustentável, globalização, sistema de proteção social e no diálogo para promoção da democracia. O encontro do CDES com seus pares africanos deverá ser realizado uma vez por ano. Pelos textos, essas instituições deverão também promover intercâmbio entre cidadãos dos países signatários.
Nesta terça-feira (26), Franco vai coordenar uma reunião do CDES brasileiro, que é um órgão consultivo da Presidência da República. A presidente Dilma Rousseff deverá participar do evento.
Fonte: Agência Anba
CHANCELER PERUANO QUER INTEGRAÇÃO DO SUL
A aliança estratégica entre Brasil e Peru deve ser aprofundada e pode servir de base para a integração da América do Sul inteira. É o que diz o sociólogo e jornalista Rafael Roncagliolo, 66, que será o chanceler peruano a partir da próxima quinta-feira, quando o esquerdista Ollanta Humala assume a Presidência do país, de acordo com publicado na edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo.
Fonte: Folha de S.Paulo
INDÚSTRIA INVESTE EM DESIGN CONTRA PRODUTO IMPORTADO
Entidades de classe dos setores mais prejudicados pela enxurrada de importações, principalmente chinesas, se uniram para tornar o produto brasileiro mais competitivo no mercado internacional, apesar da valorização cambial e da forte concorrência do gigante asiático.
A principal estratégia do grupo formado por Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Associação Brasileira de Estilistas (Abest) e Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) é dar prioridade ao design e à exploração de conceitos genuinamente brasileiros aos produtos nacionais para atrair o interesse de consumidores estrangeiros
Fonte: Valor Econômico
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