Fonte: Agência Brasil
Autora: Renata Giraldi
Edição: Talita Cavalcante
A presidenta Dilma Rousseff viaja
amanhã (1º) para Caracas, na Venezuela, onde participa da 3ª Cúpula da América
Latina e do Caribe sobre Integração e Desenvolvimento (Calc). Ela se reunirá com
o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e com a presidenta da Argentina, Cristina
Kirchner. Porém, a agenda oficial de Dilma ainda está sendo fechada. A ideia é
que ela se encontre com vários dos presidentes presentes ao encontro.
As discussão incluem os impactos da crise
econômica internacional e o combate à pobreza por meio da inclusão social e do
desenvolvimento sustentável. A ideia é reunir os 33 chefes de Estado e de
Governo que integram a Calc para consolidar a proposta comum de desenvolvimento
regional aproveitando o dinamismo econômico do momento.
No encontro, serão assinados três documentos
considerados peças-chave para a consolidação do novo bloco. Um deles se refere
aos procedimentos da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos
(Celac) – estabelecendo datas e metas –, no outro, há a declaração final do
grupo na qual são expostas as propostas e, por fim, o terceiro que é relativo à
defesa da democracia e da ordem constitucional na região.
Países, como Honduras – que em 2009 sofreu um
golpe de Estado, segundo autoridades brasileiras, pois o então presidente Manuel
Zelaya foi deposto – integrarão a Celac. O presidente hondurenho, Porfirio Pepe
Lobo, desde que assumiu o governo em 2010, tenta aproximar-se da comunidade
internacional e desfazer o clima de desconfiança em relação às instituições de
Honduras.
A primeira reunião da Calc foi em 2008, na Bahia.
Em 2010, no México, houve a segunda reunião na qual os líderes políticos
decidiram criar a Celac, a partir da fusão da Calc e do Grupo do Rio – entidades
que englobavam os líderes políticos dispostos a buscar a integração da
região.
De acordo com o Ministério das Relações
Exteriores, o Itamaraty, o Brasil mantém embaixadas permanentes em todos os
países da Celac. Os números mostram ainda que a corrente de comércio com os
países da região cresceu cerca de quatro vezes em oito anos, no período de 2002
a 2010.
O intercâmbio comercial do país com a América do
Sul, América Central, o México e Caribe atingiu, em 2010, US$ 78 bilhões. Em
2011, até setembro, o intercâmbio comercial com a região alcançou US$ 69
bilhões.
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