
Trata-se de um poderoso instrumento para governos, pesquisadores e discentes, pois compila conceito e informações sobre políticas comerciais, bem como orientações práticas sobre como aplicá-las.
Fonte: Valor Econômico |
- Art. 2.2 - Os Membros assegurarão que qualquer medida sanitária e fitossanitária seja aplicada apenas na medida do necessário para proteger a vida ou a saúde humana, animal ou vegetal, seja baseada em princípios científicos e não seja mantida sem evidência científica suficiente, à exceção do determinado pelo parágrafo 7 do Artigo 5.
- Art. 2.3 – Os Membros garantirão que suas medidas sanitárias e fitossanitárias não farão discriminação arbitrária ou injustificada entre os Membros nos casos em que prevalecerem condições idênticas ou similares, incluindo entre seu próprio território e o de outros Membros. As medidas sanitárias e fitossanitárias não serão aplicadas de forma a constituir restrição velada ao comércio internacional.
- Art. 3.1 - Com vistas a harmonizar as medidas sanitárias e fitossanitárias da forma mais ampla possível, os Membros basearão suas medidas sanitárias e fitossanitárias em normas, guias e recomendações internacionais, nos casos em que existirem, exceto se diferentemente previsto por este Acordo e em especial no parágrafo 3.
- Art. 3.3 - Os Membros podem introduzir ou manter medidas sanitárias e fitossanitárias que resultem em nível mais elevado de proteção sanitária ou fitossanitária do que se alcançaria com medidas baseadas em normas, guias ou recomendações internacionais competentes, se houver uma justificação científica ou como conseqüência do nível de proteção sanitária ou fitossanitária que um Membro determine ser apropriado, de acordo com as disposições relevantes dos parágrafos 1 a 8 do Artigo 5 2. Não obstante o acima descrito, todas as medidas que resultem em nível de proteção sanitária ou fitossanitária diferente daquele que seria alcançado pela utilização de medidas baseadas em normas, guias ou recomendações internacionais não serão incompatíveis com qualquer outra disposição do presente Acordo.
- Art. 5.1 - Os Membros assegurarão que suas medidas sanitárias e fitossanitárias são baseadas em uma avaliação adequada às circunstâncias dos riscos à vida ou à saúde humana, animal ou vegetal, tomando em consideração as técnicas para avaliação de risco, elaboradas pelas organizações internacionais competentes.
- Art. 5.5 - Com vistas a se alcançar consistência na aplicação do conceito do nível adequado de proteção sanitária e fitossanitária contra riscos à vida ou saúde humana ou à vida ou saúde animal, cada Membro evitará distinções arbitrárias ou injustificáveis nos níveis que considera apropriados em diferentes situações, se tais distinções resultam em discriminação ou em uma restrição velada ao comércio internacional. Os Membros auxiliarão o Comitê, de acordo com os parágrafos 1, 2 e 3 do Artigo 12, a elaborar diretrizes para disseminar a implementação prática desta disposição. Ao elaborar as diretrizes, o Comitê levará em consideração todos os fatores pertinentes, inclusive o caráter excepcional dos riscos à saúde humana, aos quais indivíduos se expõem voluntariamente.
- Art. 5.6 - Sem prejuízo do parágrafo 2 do Artigo 3, ao estabelecerem ou manterem medidas sanitárias e fitossanitárias para alcançar o nível adequado de proteção sanitária e fitossanitária, os Membros garantirão que tais medidas não são mais restritivas ao comércio do que o necessário para alcançar seu nível adequado de proteção sanitária e fitossanitária, levando-se em consideração a exeqüibilidade econômica e técnica 3.
- Art. 5.7 - Nos casos em que a evidência científica for insuficiente, um Membro pode provisoriamente adotar medidas sanitárias ou fitossanitárias com base em informação pertinente que esteja disponível, incluindo-se informação oriunda de organizações internacionais relevantes, assim como de medidas sanitárias ou fitossanitárias aplicadas por outros Membros. Em tais circunstâncias, os Membros buscarão obter a informação adicional necessária para uma avaliação mais objetiva de riscos e revisarão em conseqüência a medida sanitária ou fitossanitária em um prazo razoável.
- Art. 6.1 - Os Membros garantirão que suas medidas sanitárias ou fitossanitárias estejam adaptadas às características sanitárias ou fitossanitárias da área - seja todo o território de um país parte, do território de um país ou todas as partes do território de vários países - da qual o produto é originário e para a qual o produto é destinado. Ao avaliar as características sanitárias ou fitossanitárias de uma região, os Membros considerarão, inter alia, o nível de incidência de pragas ou doenças específicas, a existência de programas de controle ou erradicação e critérios ou diretrizes apropriados que possam ser elaborados pelas organizações internacionais competentes.
- Art. 8 - Os Membros observarão as disposições do Anexo C na operação de procedimentos de controle, inspeção e homologação, incluindo-se sistemas nacionais para homologação de uso de aditivos ou para o estabelecimento de tolerâncias para contaminantes em alimentos, bebidas ou ração animal, e garantirão, quanto ao resto, que seus procedimentos não são incompatíveis com as disposições do presente Acordo.
Art. 12. 12 O grupo especial poderá suspender seu trabalho a qualquer tempo a pedido da parte reclamante por período não superior a doze meses. Ocorrendo tal suspensão, os prazos fixados nos parágrafos 8 e 9 deste Artigo, parágrafo 1 do Artigo 20, e parágrafo 4 do Artigo 21 deverão ser prorrogados pela mesma extensão de tempo em que forem suspensos os trabalhos. Se o trabalho do grupo especial tiver sido suspenso por mais de 12 meses, a autoridade para estabelecer o grupo especial caducará.
Fonte: Valor Econômico |
Autoras: Juliana Ennes e Paola de Moura |
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem, no Rio, um conjunto de iniciativas para aproximar as relações comerciais entre o Brasil e a China nas áreas comercial, tecnológica, de investimentos, agrícola e cultural. "Foi fechado um plano decenal de cooperação", explicou o ministro. A China vai fechar um novo contrato de compra de aviões Embraer, através de leasing. Também vai implantar uma fábrica para construir jatos da companhia no território chinês. O Brasil também convidou a China para ampliar seus investimentos no setor de petróleo e de automóveis. No campo financeiro, os dois países estão ampliando o acordo multilateral assinado pelos Brics em Los Cabos, no México, para constituir um fundo de "swap", a ser usado pelos países que necessitarem de recursos financeiros. Os dois países assinarão em breve um "swap" de moeda local de R$ 60 bilhões. "Com isso, a China poderá sacar até o equivalente a R$ 60 reais e utilizar em reservas no comércio de seu país. Assim como nós poderemos sacar o equivalente em yuans", afirmou Mantega. "Teremos uma reserva adicional no momento em que a economia está estressada." |
Fonte: Valor Econômico |
Autora: Por Daniela Chiaretti |
Agora depende de o comprometimento dos países levar à frente, por exemplo, uma nova medida econômica que considere componentes ambientais no cálculo do PIB. Até 2015, se tudo der certo, o mundo pode ter objetivos de desenvolvimento sustentável que tracem metas para energia, água, cidades e oceanos. Pode, também, dar força a um organismo ambiental competente, o Pnuma, que tem 40 anos, mas é tratado pela comunidade internacional como um órgão de segunda categoria no sistema das Nações Unidas. Agora depende de o comprometimento dos países de levar em frente, por exemplo, uma nova medida econômica que considere componentes ambientais no cálculo do PIB. Até 2015, se tudo der certo, o mundo pode ter objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) que tracem metas para energia, água, cidades, oceanos. Pode, também, dar força a um organismo ambiental competente, o Pnuma, que tem 40 anos, mas é tratado pela comunidade internacional como um órgão de segunda categoria no sistema da ONU. Os governos se comprometeram a tornar concreto um programa de mudança nos padrões de produção e consumo que levou 8 anos para ficar pronto - mas que poderia ter sido aprovado antes da Rio+20, não fosse uma citação, no prólogo, aos Territórios Ocupados, o que fez com que fosse barrado, na Assembleia Geral das Nações Unidas, há alguns meses. Na Rio+20 ele saiu do papel. "Esta conferência organizou muitos assuntos ambientais e de desenvolvimento que estavam orbitando", diz um diplomata brasileiro. "Ela abriu processos e é importante", continua. "Vamos voltar a conversar sobre este resultado em três anos", desafia. |
Fonte: Valor Econômico |
Autor: Daniel Rittner |
A crise global impede os países ricos de colocar preocupações ambientais no topo de sua agenda política, dificultando a transição para uma economia verde. "Na Europa ou nos Estados Unidos, as pessoas estão preocupadas mesmo com o colapso financeiro e com a transferência de empregos para a Ásia", disse o consultor em políticas ambientais Thomas Heller, professor da Universidade de Stanford e diretor da Climate Policy Initiative. Para o economista Jeffrey Sachs, professor da Universidade de Columbia, só a mobilização da sociedade civil poderá convencer os governos a costurar ações mais firmes contra as mudanças climáticas. "Eu tenho certeza de que o presidente [Barack] Obama está preocupado, mas ele não dará uma palavra sobre isso nos próximos meses, porque seus consultores políticos vão lhe dizer para calar-se", afirmou Sachs, referindo-se à corrida eleitoral à Casa Branca. Ele lembrou um dos documentos firmados na Rio92 para exemplificar por que o governo americano dedica pouca atenção às discussões da Rio+20. "Somos 300 milhões de americanos, mas dificilmente chega a 1 milhão o número de pessoas que sabem o que é a Convenção da Biodiversidade." Heller e Sachs participaram ontem de uma mesa-redonda na Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, no Rio, ao lado de brasileiros como o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga e o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan. Apesar de terem destacado o senso de urgência no combate às mudanças climáticas, nenhum deles mencionou os termos "estilo de vida" ou "redução do consumo" - nem outra expressão parecida - nas três horas de debates, como certamente gostariam de ter ouvido muitos ambientalistas. |
Fonte: Valor Econômico |
Autoras: Juliana Ennes e Paola de Moura |
Organizações representantes de países desenvolvidos defenderam durante a Rio+20 a taxação sobre poluentes e emissores de carbono e, ao mesmo, a redução de subsídios para combustíveis fósseis. Os recursos adicionais arrecadados poderiam ser inclusive utilizados para melhorar a economia dos países em crise. O vice-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Min Zhu, lembrou, por exemplo, que a Indonésia gastava, em 2005, 5,5% do PIB em subsídios. Em 2006, reduziu a 2% e a arrecadação cresceu US$ 19 bilhões. Ele acredita que os subsídios "desincentivam" a inovação e não ajudam os mais pobres. "Nossos dados mostram que 35% [de subsídios] são usados pela classe média e alta, ou seja, por quem não precisa", disse. Segundo Min Zhu, se todos os países que fazem parte Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) cobrarem US$ 0,25 pela tonelada de carbono, arrecadarão US$ 250 bilhões. O diretor diz que a Austrália vai lançar o imposto de carbono e deve arrecadar US$ 7 bilhões em três anos. "Nos países emergentes, o imposto do carbono poderá aumentar a rede de segurança para promover mais distribuição e promover um crescimento verde e inclusivo", acredita. |
Fonte: Valor Econômico |
Autor: Sergio Leo |
Na presidência de um país que cresceu 8% no ano passado, elevou o investimento público a 13% do produto Interno bruto e reduziu o desemprego a 4,5% da força de trabalho, "o mais baixo patamar da região e da história do país", um confiante Rafael Correa diz estarem definitivamente encerrados os conflitos com o Brasil, que chegaram ao auge com a expulsão de engenheiros da Odebrecht, acusados de irregularidades na obra de uma hidrelétricas, há quatro anos. Correa quer mais investimentos brasileiro e pretende colocar o Equador no Mercosul, como membro pleno do bloco. O interesse no Mercosul parte, porém, da avaliação de que os países do grupo compartilham a rejeição do governo equatoriano a acordos de livre-comércio como os que foram frequentes nos anos 90. "O Mercosul também teria um porto no Pacífico", argumenta Correa, dizendo precisar de "instrumentos comerciais" para compensar a dolarização da economia equatoriana. Em entrevista ao Valor acompanhada por um semicírculo de cinegrafistas de emissoras equatorianas, Correa, algumas vezes, falava diretamente às câmeras, como se estivesse em um programa de TV, e pareceu empenhado em afastar a imagem de inimigo da imprensa - alimentada por processos judiciais contra jornalistas do país. Não deu pistas do que pretende fazer em relação ao pedido de asilo do fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, abrigado na embaixada equatoriana em Londres. |
Fonte: Valor Econômico |
Autor: Sergio Leo |
Convocada pelos presidentes da União das Nações da América do Sul (Unasul), por iniciativa do governo brasileiro, uma missão de ministros de Relações Exteriores da região faz hoje, em Assunção, uma tentativa de deter o ritmo do processo de impeachment aberto contra o presidente Fernando Lugo. Pelos planos do Senado paraguaio, o impeachment poderia ser decretado ainda hoje à tarde. "Deve-se preservar a estabilidade e o pleno respeito da ordem democrática no Paraguai, observado o pleno cumprimento dos direitos constitucionais e assegurado o direito defesa e o devido processo", diz a nota dos presidente da Unasul, reunidos de emergência ontem, no Rio. Na nota, lida pelo ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, os governos afirmam que a missão de chanceleres a Assunção é guiada pela chamada "cláusula democrática" da Unasul, que prevê o isolamento do país que não preservar a democracia. Rejeitando especulações sobre golpe de Estado, "até para que não se crise nenhum elemento de perturbação", o secretário internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, disse considerar anormal a velocidade com que a oposição paraguaia processou o pedido de impeachment. "Evidentemente não é um procedimento normal, esse que estava se insinuando." |
Fonte: Valor Econômico |
Autor: Fabio Murakawa |
Convocada pela União das Nações da América do Sul (Unasul) por iniciativa do Brasil, missão de ministros de Relações Exteriores do continente faz hoje, em Assunção, uma tentativa para deter o processo de impeachment contra o presidente Fernando Lugo. A Câmara dos Deputados paraguaia aprovou o impeachment e o Senado realizou manobra para começar ontem mesmo o julgamento, cujo desfecho está marcado para a tarde de hoje. Lugo é acusado de "mau desempenho de suas funções" após conflito que provocou a morte de 17 policiais e camponeses. A Unasul quer preservar "o direito de defesa" de Lugo e lançar mão da "cláusula democrática", que pode resultar no isolamento político do país. Lugo disse que não vai renunciar ao cargo. Mas, a julgar pelo seu desempenho no embate pela abertura ou não do processo de impeachment, ontem no Congresso, suas chances de permanecer na Presidência são nulas. Primeiro, a Câmara dos Deputados aprovou o pedido de abertura do julgamento político do presidente por 73 votos a 1. Horas mais tarde, no Senado, o Lugo foi derrotado pelo placar de 42 a 3. O julgamento começou já no final da tarde ontem, quando uma comissão de cinco deputados apresentou sua acusação, baseada em cinco pontos, dentre os quais a má condução do massacre da semana passada e o uso de um quartel para um ato político. A defesa terá hoje duas horas para expor suas alegações, a partir do meio-dia. Às 16h30, o plenário do Senado realiza uma sessão extraordinária para decidir o destino do presidente, em votação nominal. |
Fonte: Valor Econômico |
Autor: Fernando Exman |
Apesar de preocupado com os desdobramentos políticos da crise no Paraguai, o governo brasileiro demonstrou ontem tranquilidade em relação à operação da usina hidrelétrica de Itaipu. Segundo o diretor-geral brasileiro da companhia, Jorge Samek, Itaipu nunca deixou de gerar 1 megawatt sequer durante as crises políticas já vividas por Brasil ou Paraguai nos últimos anos. "O tratado [de constituição de Itaipu] blinda [a empresa] das questões políticas de ambos os países", afirmou Samek ao Valor. Itaipu já provocou alguns atritos nas relações entre Brasil e Paraguai. Nos últimos anos, por exemplo, o Brasil foi levado a aceitar pagar mais pela energia gerada por Itaipu que o Paraguai não consome. Em meados de 2011, o Congresso Nacional aprovou o projeto que elevou de aproximadamente US$ 120 milhões para US$ 360 milhões tais repasses. Por outro lado, o executivo disse estar preocupado com a possibilidade de agricultores paraguaios fazerem uma marcha à capital do país vizinho para cobrar avanços na reforma agrária. A iniciativa poderia minar ainda mais a autoridade de Lugo. |
O Estado de S. Paulo |
Autor: Jamil Chade |
País pede retirada de taxa africana a importação de frangos; prejuízo seria de US$ 70 milhões
Nem a aliança política entre países emergentes resiste à pressão protecionista. Hoje, o Brasil acionará oficialmente a Organização Mundial do Comercio (OMC) contra as barreiras levantadas pela África do Sul contra as exportações de frango do País. Essa é a primeira vez que o Itamaraty lança um processo contra outro país membro dos Brics, bloco de países emergentes criado com o objetivo de coordenar posições e fortalecer os interesses do grupo.
A constatação em Genebra é que a proliferação de ações protecionistas pelo mundo já está criando tensões diplomáticas e levando mesmo parceiros a abrir disputas comerciais entre si.
No governo brasileiro, a ordem é despolitizar ao máximo o contencioso, insistindo que se trata de um "caso técnico" e na esperança de não contaminar as relações entre os dois países emergentes. O caso ocorre no momento em que os países europeus e desenvolvidos mostram fragilidade, e a orientação entre os Brics é de dar um sinal de coesão e estabilidade, aproveitando o momento de crise para ganhar capital político e influência no cenário internacional.
Armas. Mas a realidade é que o Brasil lançará todas suas armas legais para frear o obstáculo às exportações do País.
A queixa se refere às medidas antidumping implementadas pela África do Sul, que atingem os exportadores de frango do Brasil com taxas que variam entre 6% e 60%.
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Fonte: Valor Econômico |
Autor: Rakesh Sharma | The Wall Street Journal, de Nova Déli |
As maiores empresas petrolíferas da Índia e da China fecharam acordo para explorar conjuntamente petróleo e gás natural em todo o mundo. Trata-se de uma tentativa de pôr de lado uma longa rivalidade e fazer melhor uso dos seus conhecimentos e recursos financeiros para garantir o suprimento de combustível às suas economias em rápido crescimento. Embora os dois países deficientes em energia já trabalhem juntos em projetos internacionais de petróleo, eles têm um histórico de relações ruins e de propostas de alianças para comprar ativos estrangeiros e petróleo bruto que na maioria das vezes não vingaram. De acordo com pacto preliminar assinado segunda-feira entre a estatal indiana Oil & Natural Gas Corp. e a chinesa National Petroleum Corp., elas vão explorar conjuntamente ativos em outros países, consolidando parcerias existentes em Mianmar, Síria e Sudão. |
Fonte: Valor Econômico |
Autor: Fernando Exman |
Bancos de fomento de todo o mundo aproveitaram ontem a realização da Rio+20 para discutir formas de aumentar a oferta de crédito a projetos verdes. O desafio é grande. Além de mobilizar investidores privados, os bancos de desenvolvimento precisam lidar com diretrizes governamentais que muitas vezes privilegiam o crescimento econômico e a promoção do consumo de combustíveis fósseis, em vez da sustentabilidade dos empreendimentos.
A reunião dos bancos ocorreu em meio a protestos de movimentos sociais e ONGs contra a construção de alguns dos grandes projetos de infraestrutura que recebem seus financiamentos e às negociações multilaterais sobre desenvolvimento sustentável.
Ontem, um dado divulgado pelo International Development Finance Club demonstrou que o esforço é de longo prazo. Em 2011, os 19 integrantes do IDFC aprovaram a liberação de US$ 89 bilhões em linhas de "financiamento verde", cerca de 20% do total observado no período. A expectativa do IDFC é que tal cifra seja revisada para cima na reunião do grupo que está agendada para o fim do ano e será realizada em Tóquio, pois os bancos ainda não definiram uma metodologia única que determine o que é "financiamento verde". E, mesmo sem fixar metas, o grupo integrado por instituições latino-americanas, europeias, asiáticas e africanas informou que pretende aumentar nos próximos anos a oferta de linhas de crédito voltadas à chamada economia verde.
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NCM
| Descrição | Quota |
3002.10.39 | Outros | |
Ex 024 - Anticorpo monoclonal antiMX35 | 10.000 ampolas de unidades internacionais (UI) | |
Ex 025 - Hu3S193 anti-Lewis Y mab | 15.000 ampolas de unidades internacionais (UI) |