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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Ministro assina protocolo para exportação de milho para a China

Fonte: Ministério da Agricultura
 
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Antônio Andrade, assinou dois acordos na China nesta quarta-feira, 6 de novembro, durante a reunião da Comissão Sino-Brasiliera de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), em Pequim, na China. O primeiro trata de exportação de milho brasileiro ao país asiático e, o outro, de biotecnologia.
 
O protocolo assinado entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da República Popular da China (Aqsiq) permite a exportação de milho brasileiro para a China.
 
Com base nas garantias fitossanitárias negociadas, o Mapa emitirá um Certificado Fitossanitário que irá amparar as exportações a serem realizadas.
 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Brasil amplia potencial de comércio com a China

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Novos frigoríficos brasileiros serão habilitados a exportar carne bovina, suína e de aves para a China. A ampliação do comércio bilateral foi anunciada pelos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e Zhi Shuping, da Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena, da China. O anúncio ocorreu durante a 2ª Reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), realizada em Brasília, nesta segunda-feira, 13 de fevereiro. O Vice-Presidente da República, Michel Temer, chefiou a delegação brasileira, e o Vice-Primeiro Ministro da China, Wang Qishan, a delegação chinesa.

Ao término das atividades, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, fez um balanço dos resultados obtidos com a visita da comitiva chinesa ao Brasil. Entre eles, Mendes Ribeiro destacou, como um dos principais avanços, o comprometimento do governo chinês em acelerar e finalizar o processo de habilitação de novos frigoríficos para exportar carne suína, de aves e bovina para aquele país. Na ocasião, também se tratou da ampliação das áreas autorizadas a exportar tabaco e da autorização para exportação de milho.

“Nos últimos dois anos estabeleceu-se, por meio da Cosban, um mecanismo eficaz de cooperação Brasil-China nas áreas sanitária e fitossanitária, com avanços e progressos para ambos os países”, destacou o ministro Mendes Ribeiro. Segundo ele, os governos dos dois países querem reforçar cada vez mais a cooperação e estão todos prontos para resolver, por meio de consultas, os problemas relacionados à inspeção, que impeçam o comércio bilateral de alimentos e produtos agrícolas. O ministro informou, ainda, que a partir dos entendimentos alcançados durante a Cosban, os dois governos vão aprofundar a implementação do plano decenal Brasil-China, aprovado em 2010 O plano engloba ações a serem anunciadas durante visita do Primeiro-Ministro da China ao Brasil, prevista para o próximo mês de junho. Para dar sequência às negociações, Mendes Ribeiro Filho estuda a possibilidade de ir a Pequim no final de março.

Carne suína

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) espera que 15 novos estabelecimentos de suínos sejam autorizados a exportar para a China ainda no primeiro semestre de 2012. O serviço de inspeção veterinário chinês está analisando a documentação e vai decidir se aprova esses estabelecimentos com base na análise dos relatórios de ações, que deve ser concluída até junho de 2012. Além disso, a autoridade sanitária chinesa deverá realizar visita in loco a dez desses estabelecimentos.

Carne bovina e de aves

China admite desequilíbrio comercial

Fonte: O Globo
Autora: Martha Beck
Técnicos do governo brasileiro alertam que podem adotar medidas protecionistas

O Brasil conseguiu que a China não apenas admitisse com todas as letras que o comércio entre os dois países está desequilibrado, mas também que assumisse o compromisso de redimensionar suas vendas para o mercado nacional. Esse foi o principal resultado da segunda reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Coordenação e Cooperação (Cosban), realizada ontem.

Os chineses não deram detalhes sobre como pretendem conter suas exportações, mas tomaram conhecimento de que o governo brasileiro consideraria bom se eles voluntariamente estabelecessem cotas para produtos de setores sensíveis, como têxteis, calçados e eletroeletrônicos. Os técnicos já deixaram claro que, se nada for feito, poderão recorrer a novas medidas protecionistas, como salvaguardas ou alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

O recente aumento de IPI para carros importados desagradou em cheio aos chineses, que aproveitaram o encontro para reclamar.

Segundo o embaixador do Brasil em Pequim, Clodoaldo Hugueney, as exportações chinesas de alguns itens do setor têxtil saltaram 80% entre 2010 e 2011.

Em encontro com o vice-premier chinês, Wang Qishan, o vice-presidente, Michel Temer, também ressaltou que o Brasil está preocupado com a invasão de produtos chineses e disse que o governo quer ampliar a venda de manufaturados para a China. E encontrou eco:

- Queremos aprofundar o comércio bilateral. Isso inclui importar mais produtos com valor agregado e fazer investimentos em infraestrutura - disse Wang.

Ainda foi discutida a retirada de barreiras à entrada da carnes suína e de frangos brasileiras na China. O Brasil também reforçou o pedido de abertura dos portos chineses aos supernavios da Vale. A China, por sua vez, voltou a cobrar ser reconhecida, pelo Brasil, como economia de mercado.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Os chineses que vêm aí

Fonte: Valor Econômico
Autor: Sergio Leo


Para quem está acostumado a ver a China apenas como o gigante manufatureiro que ameaça a indústria nacional, será uma experiência instrutiva acompanhar a reunião, nesta semana, da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível (Cosban), em Brasília, comandada, pelo lado chinês, por um dos mais influentes dirigentes do país, o vice-primeiro-ministro Wang Qishan.

De fumo a aviões, a agenda de interesses do Brasil a ser levada aos representantes chineses ultrapassa facilmente a casa do bilhão de dólares. Os brasileiros se equilibrarão entre defender as mais recentes medidas protecionistas no Brasil e demandar parceria aos asiáticos.

A Cosban, criada para garantir fôlego às conversas dos dois países e evitar que sejam abafadas pelos atritos comerciais, tem 11 subcomissões distintas, que tratam de temas como finanças, comércio, cooperação espacial, agricultura e educação. Algumas dessas comissões não conseguiram sequer se reunir, como a de cultura. Outras avançaram, como a de educação, que pode levar ao envio de estudantes brasileiros aos centros tecnológicos chineses, e a de finanças, que abençoa a cooperação entre a BM&F Bovespa com a bolsa de Xangai.

Brasil e China vão discutir um plano para orientar a relação dos dois países nos próximos dez anos, e há muito em jogo para certos setores nesses encontros de alto nível. Os produtores de fumo, por exemplo, já têm na China, que lhes comprou US$ 380 milhões em 2011, seu maior freguês, e grande investidor no país.