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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Ministro assina protocolo para exportação de milho para a China

Fonte: Ministério da Agricultura
 
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Antônio Andrade, assinou dois acordos na China nesta quarta-feira, 6 de novembro, durante a reunião da Comissão Sino-Brasiliera de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), em Pequim, na China. O primeiro trata de exportação de milho brasileiro ao país asiático e, o outro, de biotecnologia.
 
O protocolo assinado entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da República Popular da China (Aqsiq) permite a exportação de milho brasileiro para a China.
 
Com base nas garantias fitossanitárias negociadas, o Mapa emitirá um Certificado Fitossanitário que irá amparar as exportações a serem realizadas.
 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Rússia decide barrar as importações de milho da Monsanto

Fonte: Valor Econômico
Autor:   Gerson Freitas Jr.

Gilles Eric Séralini: estudo apontou maior incidência de câncer e outras doenças em ratos alimentados com transgênicos

Uma semana após a publicação de um controverso estudo sobre os riscos de uma variedade de milho transgênico à saúde humana, a Rússia anunciou ontem a suspensão das importações e do uso do grão desenvolvido pela Monsanto.

Foi a primeira resposta prática de um país às descobertas apresentadas pela equipe do cientista francês Gilles Eric Séralini, da Universidade de Caen. O trabalho, publicado na conceituada revista científica Food and Chemical Toxicology, demonstrou que ratos alimentados com a variedade de milho NK 603, da Monsanto, e expostos ao herbicida glifosato apresentaram maior incidência de câncer e outras doenças graves, além de maior taxa de mortalidade.

segunda-feira, 26 de março de 2012

ENTREVISTA-FAO diz que preços da soja e do milho seguirão firmes

Fonte: Agência Estado
Reuters

 Os preços mundiais de grãos seguirão "muito firmes" pelo menos até o final de abril por conta do golpe sofrido pela seca nas culturas da América do Sul e pela forte demanda na Ásia, disse nesta segunda-feira um alto funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU).
 
A seca afetou os campos com milho e soja na América do Sul no início desta temporada, reduzindo a oferta em um período de demanda asiática maior que o esperado.


A classe média emergente da China adquiriu um gosto para carne bovina, que ficou forte apesar da desaceleração econômica do país. Bifes e outras carnes exigem milho e farelo de soja para produção.


"No curto prazo, neste mês e no próximo, vamos continuar a ver os preços muito fortes. O que acontecerá a seguir vai depender do desenvolvimento das culturas e do clima", afirmou Abdolreza Abbassian, economista sênior da FAO, braço da ONU para agricultura e alimentos, em entrevista por telefone à Reuters.


"Há alguns meses estávamos esperando um crescimento mais lento da demanda", acrescentou ele. "Fatores macroeconômicos estavam nos fazendo acreditar que a demanda por uso de ração, por exemplo, cresceria em um ritmo mais lento. Mas eu acho que nós sempre subestimamos o crescimento em países emergentes, na Ásia em particular."


Os preços globais dos alimentos estavam em alta de 1 por cento em fevereiro ante o mês anterior, levado pelos ganhos nos cereais, óleos vegetais e açúcar, mas ainda cerca de 10 por cento abaixo da máxima recorde atingida em fevereiro de 2011, mostrou o índice de alimentos da ONU.

"A demanda está definitivamente crescendo mais rápido do que esperávamos, enquanto a oferta acabou sendo menor do que o esperado", disse Abbassian. "Você coloca essas duas coisas juntas e isso explica o que está acontecendo hoje com os preços globalmente."

Os preços dos alimentos atingiram máximas recordes em fevereiro de 2011, estimulando as agitações relacionadas à Primavera Árabe. Os preços caíram deste então, mas a melhora nos primeiros dois meses de 2011 tem elevado os temores de inflação.

"O fato de o preço de certas culturas estar se aproximando do pico do ano passado diz alguma coisa sobre a direção e o sentimento do mercado", disse Abbassian, de seu escritório em Roma, três dias antes da reunião regional da FAO América Latina, que acontecerá em Buenos Aires.

A ONU esperava que os preços da soja começassem a cair neste ponto do ano, enquanto a Argentina, maior exportador mundial de farelo e óleo de soja, começa sua colheita 2011/12. Porém após a seca de dezembro-janeiro, que afetou muitos campos do país, o mercado continua preocupado com o clima.

Condições de tempo seco estão gerando temores na Europa, África do Norte e Oriente Médio.

"A imprevisibilidade nos preços está aumentando", disse Abbassian. "Se os chineses sentem que os preços do milho ainda podem subir, eles podem nos surpreender e comprar mais, o que faria os preços subirem. Considerando a agitação no mercado, isso pode levar a compras de pânico."

"Se tivessemos tido essa conversa há algumas semanas eu não teria nem considerado isso como estando nas cartas", acrescentou ele. "Os eventos das últimas semanas e o rebaixamento das estimativas de safra na América do Sul e Argentina em particular, estimularam a tendência de alta dos preços."

O governo da Argentina espera uma safra de milho de 21,2 milhões de toneladas nesta temporada, enquanto a colheita de soja 2011/12 foi estimada em 44 milhões de toneladas. As projeções iniciais haviam previsto o milho em 30 milhões de toneladas e a soja em 53 milhões de toneladas.
(Reportagem adicional de Svetlana Kovalyova em Milão)