Fonte: O Estado de S. Paulo
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Autor: Fábio Alves
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Hoje o voto do País na diretoria exclusiva do Fundo é compartilhado com outros oito países; medida faz parte de acordo sobre revisão de cotas
O Brasil deverá ganhar um assento exclusivo na diretoria executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI) com a aprovação do acordo feito no fim de 2010 para a revisão das cotas dos países-membros do Fundo, segundo informou à "Agência Estado" uma fonte do governo brasileiro.
A aprovação do acordo ainda depende de ratificação de um número mínimo de países associados ao Fundo, mas um maior poder de voto, com uma diretoria exclusiva, consolidaria a elevação de status do Brasil em fóruns multilaterais, demanda de longa data do governo brasileiro.
Hoje, o voto do Brasil na diretoria executiva do FMI é compartilhado com outros oito países, entre eles Colômbia, Haiti, Trinidad e Tobago e Suriname. Atualmente, apenas alguns países, como Estados Unidos, Japão, Alemanha, França e Reino Unido, têm assento exclusivo na diretoria executiva - essa diretoria tem 24 assentos. Com a entrada em vigor das novas cotas e o novo poder de voto, o número de assentos permanecerá o mesmo. Apenas alguns países ganharão mais representatividade, enquanto outros perderão.
A expectativa é de que a aprovação do acordo para a redistribuição das cotas possa acontecer na próxima reunião anual do Fundo, programada para outubro em Tóquio. Para isso, é preciso que o acordo seja ratificado pelos parlamentos e órgãos legislativos de países que representam pelo menos 85% do poder de voto no Fundo.
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quarta-feira, 6 de junho de 2012
Brasil pode ter assento exclusivo no FMI
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Poder de voto no FMI ainda é entrave
Fonte: Valor Econômico |
Os países emergentes vão tentar obter das economias avançadas nesta semana a ratificação do acordo para aumento do seu poder de voto no Fundo Monetário Internacional (FMI) como um gesto de boa vontade para que participem da injeção de mais dinheiro no organismo. Como esperado, os ministros das Finanças do G-20 não chegaram a um acordo em reunião nesse fim de semana na Cidade do México sobre o aporte de US$ 600 bilhões ao FMI, que praticamente duplicará os recursos disponíveis para evitar que outros países sejam contaminados numa eventual piora da crise europeia. Depois de amanhã, o corpo técnico do FMI vai apresentar o seu relatório "Revisão da Fórmula de Quotas: Considerações Iniciais" à diretoria do organismo, que oficialmente dará início as negociações dentro do Fundo para, conforme já acordado em reuniões anteriores do G-20, aumentar o poder de voto dos países emergentes. No sábado, os ministros de Finanças dos Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) discutiram sua estratégia nas negociações para aumento de cota no FMI, em reunião informal na Cidade do México. A fórmula é considerada fundamental porque, dependendo dos critérios adotados, as economias emergentes podem ganhar maior ou menor poder de voto. As negociações vão se estender até janeiro de 2013, e a fórmula acordada servirá como parâmetro para uma redistribuição do peso no FMI marcada para 2014. |
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