Fonte: Valor Econômico |
Autoras: Juliana Ennes e Paola de Moura |
Organizações representantes de países desenvolvidos defenderam durante a Rio+20 a taxação sobre poluentes e emissores de carbono e, ao mesmo, a redução de subsídios para combustíveis fósseis. Os recursos adicionais arrecadados poderiam ser inclusive utilizados para melhorar a economia dos países em crise. O vice-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Min Zhu, lembrou, por exemplo, que a Indonésia gastava, em 2005, 5,5% do PIB em subsídios. Em 2006, reduziu a 2% e a arrecadação cresceu US$ 19 bilhões. Ele acredita que os subsídios "desincentivam" a inovação e não ajudam os mais pobres. "Nossos dados mostram que 35% [de subsídios] são usados pela classe média e alta, ou seja, por quem não precisa", disse. Segundo Min Zhu, se todos os países que fazem parte Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) cobrarem US$ 0,25 pela tonelada de carbono, arrecadarão US$ 250 bilhões. O diretor diz que a Austrália vai lançar o imposto de carbono e deve arrecadar US$ 7 bilhões em três anos. "Nos países emergentes, o imposto do carbono poderá aumentar a rede de segurança para promover mais distribuição e promover um crescimento verde e inclusivo", acredita. |
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sexta-feira, 22 de junho de 2012
OCDE e FMI apoiam taxa de carbono para financiar ações
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