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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Embraer teme falta de transparência e ameaça desistir de licitação nos EUA



Fonte: O Estado de S. Paulo
Autora: Raquel Landim
Mudança. Em parceria com a americana Sierra Nevada, a Embraer havia sido considerada vencedora numa concorrência encerrada em dezembro de 2011, mas o resultado foi anulado em março, e a Força Aérea dos EUA decidiu que vai "recomeçar do zero" o processo

A Embraer ameaça desistir da concorrência da Força Aérea dos Estados Unidos para a compra de 20 aviões de combate leve para uso no Afeganistão. A empresa está preocupada com a "radical" decisão dos EUA de "recomeçar do zero" o processo de licitação.

Ontem, a Força Aérea americana apresentou o rascunho da nova concorrência para a compra das aeronaves, um contrato de US$ 355 milhões. O novo vencedor será conhecido apenas em janeiro de 2013, com a entrega dos aviões prevista o terceiro trimestre de 2014 - um atraso de 15 meses do prazo original.

"Estamos vendo com muita preocupação a decisão da Força Aérea americana de recomeçar o processo do zero. É uma decisão muito radical", disse ao Estado, Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança. "Não faz sentido perder um ano de trabalho".

quinta-feira, 15 de março de 2012

Brasil responderá a queixas da Europa e dos EUA

Fonte: Valor Econômico
Autor:  Rafael Bitencourt

A exigência de investimento em equipamentos nacionais prevista na licitação dos novos serviços de quarta geração da telefonia celular (4G) tem incomodado a indústria americana e europeia. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, informou ontem que o governo brasileiro está prestes a enviar uma resposta às "indagações" feitas ao Brasil pela Comissão Europeia e pela Embaixada dos Estados Unidos.

As queixas, segundo Bernardo, estão relacionadas à possibilidade de descumprimento de regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Tais reclamações chegaram a ser manifestadas pessoalmente ao ministro por meio da vice-presidente da comissão, Neelie Kroes, durante evento internacional de tecnologia realizado na Espanha.

O ministro afirma estar "tranquilo" em relação ao cumprimento das normas da OMC. "Todos sabem que a política do governo é de prestigiar a indústria nacional", afirmou depois de participar de audiência pública no Senado.

As obrigações previstas para o leilão de 4G exigem que, pelo menos 50% dos investimentos destinados à compra de equipamentos estejam voltados para os produtos fabricados no país e outros 10% tenham tecnologia desenvolvida no país. A partir de 2017, o percentual dos recursos investidos em conteúdo local subiria para 20%.