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segunda-feira, 26 de março de 2012

Brasil fecha acordo com Uruguai amanhã


Fonte: O Globo
Autora: Vivian Oswald
Projetos de energia com 5 países vizinhos poderão gerar uma Belo Monte

O Brasil deve construir o equivalente a uma Belo Monte nos próximos seis anos na América do Sul em parceria com cinco países vizinhos. São quase 11 mil MW de capacidade instalada, o suficiente para iluminar 25 milhões de residências. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou ao GLOBO que os empreendimentos devem contar com financiamento do BNDES. Amanhã, ele assina em Montevidéu um acordo com o governo uruguaio para a troca de energia e investimentos conjuntos em energia eólica na fronteira. A ideia é criar infraestrutura para novos investimentos públicos e privados na região.

Há duas semanas, deu-se a largada ao primeiro de uma série de projetos para promover a integração energética com os vizinhos da América Latina, com a escolha do consórcio que fará o projeto executivo de duas hidrelétricas binacionais Brasil-Argentina. Garabi e Panambi serão ficarão no rio Uruguai, com capacidade de 1.050 MW e 1.048 MW, respectivamente. Segundo Lobão, as obras deverão começar em 18 meses.

- No Brasil, projetos deste porte estariam avaliados entre US$3 bilhões e US$4 bilhões - disse o ministro.

Outra binacional está sendo desenhada em parceria com a Bolívia para produzir 3.000 MW. E cinco hidrelétricas, com capacidade de 5.000 MW, serão construídas em parceira com o Peru.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pressão indígena faz Odebrecht desistir de hidrelétrica no Peru

Autor: Fabio Murakawa
Valor Econômico - 25/11/2011

A pressão de comunidades indígenas levou a construtora brasileira Odebrecht a desistir da construção de uma usina hidrelétrica na Amazônia peruana. A obra alagaria uma área de cerca de 73 mil hectares de florestas, além de provocar o deslocamento de 14 mil pessoas, segundo dados fornecidos pelos nativos à imprensa local.

O caso se junta a outros conflitos envolvendo grandes obras de empreiteiras brasileiras e comunidades na América Latina. Recentemente, após meses de confronto com grupos nativos, o presidente da Bolívia, Evo Morales, cancelou o trecho de uma rodovia financiada pelo Brasil que cortaria um território indígena no centro do país. A obra, a cargo da brasileira OAS, tem um financiamento de US$ 332 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Na Nicarágua, uma hidrelétrica tocada pela construtora Queiroz Galvão foi alvo da ira de camponeses por causa do valor de indenizações. Em 2010, 400 produtores invadiram os escritórios do projeto em sinal de protesto.