Fonte: O Estado de S. Paulo Autor: Rubens Barbosa |
Com a paralisia das negociações para a ampliação do intercâmbio comercial no Mercosul e na América do Sul, a integração física torna-se uma prioridade para os interesses estratégicos do Brasil na região. Trata-se de setor-chave para a consolidação do projeto geopolítico de integração, que não se deveria restringir apenas às políticas comerciais com vista à eliminação de barreiras tarifárias e não tarifárias.
Desde o princípio do processo de integração regional e, mais recentemente, com a criação da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), a infraestrutura foi compreendida como elemento essencial ao desenvolvimento socioeconômico do espaço sul-americano. A disponibilidade de uma rede de infraestrutura moderna propiciará aos países da região desenvolvimento socioeconômico e favorecerá o incremento do comércio intrarregional, gerando empregos e riqueza. Além do efeito multiplicador do comércio, a integração física permite a consolidação de nossa soberania - em virtude do maior acesso a áreas territoriais isoladas -, o controle mais eficaz das fronteiras e o combate aos crimes transnacionais.
O Brasil - que tem interesse estratégico não só em ampliar as comunicações e o transporte entre os seus vizinhos, mas também em abrir os portos do Pacífico para o escoamento de seus produtos para o mercado asiático, em especial para a China, nosso primeiro parceiro comercial - deve exercer uma liderança construtiva nessa área. Essa ação deve ser clara não apenas na esfera política, orquestrando o diálogo entre os países sul-americanos, mas também no âmbito financeiro, de forma a oferecer financiamentos para obras nos setores de transporte, energia e saneamento nesses mesmos países.
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Visão estratégia da América do Sul
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
América do Sul terá US$ 116 bi para investir em integração na área de infraestrutura
Fonte: Agência Brasil
Autores:Pedro Peduzzi e Luciene Cruz
Edição: Juliana Andrade
Edição: Juliana Andrade
O Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento
(Cosiplan) aprovou hoje (30) um plano de ações estratégicas no valor de US$ 13,7
bilhões, visando a 31 projetos de integração na área de infraestrutura
sul-americana, para o período entre 2012 e 2022. Durante a 2ª Reunião
Ministerial do Cosiplan – evento organizado no âmbito da União de Nações
Sul-Americanas (Unasul) – foi também aprovada a revisão da carteira de projetos,
estimada em US$ 116 bilhões.
“Dos US$ 116 bilhões, 12% já tiveram suas ações concluídas, 30% estão em
execução, 30% estão em execução de ações de preparação avançadas e 28% estão com
os passos iniciais de preparação”, informou a ministra do Planejamento,
Orçamento e Gestão, Miriam Belchior.
Segundo ela, o plano de ações para os próximos dez anos somará US$ 13,7
bilhões em investimentos, seguindo “critérios consensuais de prioridades”,
visando aos projetos de maior impacto para a integração da região. “São 31
projetos estruturantes [para o período entre 2012 e 2022] e 88 projetos [sem
previsão de execução] que, apesar de serem chamados de individuais, são de
integração [entre os países]”, destacou.
Entre dos 31 projetos prioritários há obras envolvendo portos, centro
logísticos, hidrovias, ferrovias, rodovias, pontes, túneis, linhas de
transmissão de energia, aeroportos, gasodutos e sistemas de transporte
multimodal por toda a América do Sul.
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