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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Visão estratégia da América do Sul

Fonte: O Estado de S. Paulo
Autor: Rubens Barbosa
Com a paralisia das negociações para a ampliação do intercâmbio comercial no Mercosul e na América do Sul, a integração física torna-se uma prioridade para os interesses estratégicos do Brasil na região. Trata-se de setor-chave para a consolidação do projeto geopolítico de integração, que não se deveria restringir apenas às políticas comerciais com vista à eliminação de barreiras tarifárias e não tarifárias.

Desde o princípio do processo de integração regional e, mais recentemente, com a criação da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), a infraestrutura foi compreendida como elemento essencial ao desenvolvimento socioeconômico do espaço sul-americano. A disponibilidade de uma rede de infraestrutura moderna propiciará aos países da região desenvolvimento socioeconômico e favorecerá o incremento do comércio intrarregional, gerando empregos e riqueza. Além do efeito multiplicador do comércio, a integração física permite a consolidação de nossa soberania - em virtude do maior acesso a áreas territoriais isoladas -, o controle mais eficaz das fronteiras e o combate aos crimes transnacionais.

O Brasil - que tem interesse estratégico não só em ampliar as comunicações e o transporte entre os seus vizinhos, mas também em abrir os portos do Pacífico para o escoamento de seus produtos para o mercado asiático, em especial para a China, nosso primeiro parceiro comercial - deve exercer uma liderança construtiva nessa área. Essa ação deve ser clara não apenas na esfera política, orquestrando o diálogo entre os países sul-americanos, mas também no âmbito financeiro, de forma a oferecer financiamentos para obras nos setores de transporte, energia e saneamento nesses mesmos países.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

América do Sul terá US$ 116 bi para investir em integração na área de infraestrutura

Fonte: Agência Brasil
Autores:Pedro Peduzzi e Luciene Cruz
Edição: Juliana Andrade


O Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento (Cosiplan) aprovou hoje (30) um plano de ações estratégicas no valor de US$ 13,7 bilhões, visando a 31 projetos de integração na área de infraestrutura sul-americana, para o período entre 2012 e 2022. Durante a 2ª Reunião Ministerial do Cosiplan – evento organizado no âmbito da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) – foi também aprovada a revisão da carteira de projetos, estimada em US$ 116 bilhões.

“Dos US$ 116 bilhões, 12% já tiveram suas ações concluídas, 30% estão em execução, 30% estão em execução de ações de preparação avançadas e 28% estão com os passos iniciais de preparação”, informou a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior.

Segundo ela, o plano de ações para os próximos dez anos somará US$ 13,7 bilhões em investimentos, seguindo “critérios consensuais de prioridades”, visando aos projetos de maior impacto para a integração da região. “São 31 projetos estruturantes [para o período entre 2012 e 2022] e 88 projetos [sem previsão de execução] que, apesar de serem chamados de individuais, são de integração [entre os países]”, destacou.

Entre dos 31 projetos prioritários há obras envolvendo portos, centro logísticos, hidrovias, ferrovias, rodovias, pontes, túneis, linhas de transmissão de energia, aeroportos, gasodutos e sistemas de transporte multimodal por toda a América do Sul.